Paris, França

quinta-feira, fevereiro 21


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Quando fui: janeiro/2012

Paris, Paris...
E eis que cheguei à cidade luz, cores, formas, a bela língua francesa e aquele jeito chique que os parisienses têm.

Em Paris foi o único lugar que não fiz o tour de ônibus, acho que devido aos locais que já sabia que queria visitar e não abria mão e como tudo em Paris é bem cheio (diga-se de passagem, em todos os locais de interesse tem muita fila, gente e horas esperando como em qualquer lugar do mundo). Mas sempre aconselho a fazer o passeio, muitas vezes a gente acaba passando por locais que nem sonharia.

Meu dia-a-dia na França:
Dia 0: Cheguei perto das 18hs, hora do rush em Paris e o aeroporto é mega longe de tudo e o engarrafamento não ajudou, por isso quando chegamos apenas andamos um pouco para conhecer o que tinha perto de nós e demos a sorte de achar uma pizzaria, preço justo e muito boa por sinal. Uma dica legal é caso você tenha o ‘foursquare’ abre na aba explorar, ele mostra os locais de comer, boates e afins perto de onde você se encontra.

Dia 1: Fui me aventurar na Champs-Elisée, muita atenção ao metrô, suas muitas estações, trocas de linhas e tal às vezes confundem todo mundo, por isso não saia do hotel sem pedir um mapa ou baixe algum em um aplicativo de celular. Saímos na estação “Charles de Gaulle/Étoile “ próximo ao Arco do Triunfo (quase dentro). A vista é bacana, depois de subir não sei quantos degraus, dá para ter uma vista bonita de Paris e de alguns dos monumentos, não se esqueçam das lojinhas ;). Depois continuei a bater perna pela Champs-Elisée, a avenida é grande e várias lojas de marca estão por lá. Inclusive a toda-poderosa Louis Vitton.


Dia 2: Ir à França e não visitar a Eiffel é como ir à Roma e não ver o papa, ok, piadinha fail, mas é verdade... então se prepara para chegar lá e esperar. A estação é a “Champs de Mars/Bir-Hakeim” assim que você sai da estação já consegue avistá-la e não tem como errar o caminho, o problema é a fila. São 3 tipos de ingressos (o mais barato para subir de escada – na época era uns 6 euros, um para subir de elevador – uns 12 euros e o que vai até o mais alto da torre – uns 15 euros). A vista é a mais linda da cidade, tem lojinhas, coisa de comer e pode tirar muitas fotos. Como fui no inverno tinha um mini ring de patinação no gelo ;).
Depois segui para o Louvre, mas como estava com tempo fui andando pelo Sena, tirando fotos, andando vendo as modas parisiense, e acabei passando novamente pela Champs-Elisée, a praça La Concorde, o Jardin des Tuileries  (antes de chegar ao Louvre), é uma boa caminhada, mas amei ter ido andando, mas se você for do tipo preguiçoso, pegue o metrô e solte na estação “Musée du Louvre” e já saia lá. Nem preciso dizer que fiquei lá até o museu fechar. Fui ver a Monalisa e até me espantei o quadro é bem pequeno, você não chega muito perto e na sala onde ela fica tem uma pintura muito maior e ninguém da bola =/, para visitar o museu seriam necessários dias e dias, por isso acabei me focando na ala da antiguidade que curto mais (Grécia, Egito).



Dia 3: Como quando fui viajar, a Europa estava meio em crise e tinha algumas coisas em conta (nada se compara a comprar nos EUA, mas em relação ao Brasil estava barato pra caramba), descobri um outlet de marcas famosas e lá fomos nós. É preciso pegar o metrô da linha vermelha e pegar com destino à Marne-la-Vallée. O bilhete é mais caro então precisa dizer para onde vai, senão nas trocas de estações você vai ficar preso e terá de comprar um novo bilhete. O ponto final dessa linha é na EuroDisney, então peça o bilhete para lá se ficar em dúvidas. A estação para descer é Val d’Europe. Saia da estação, ande e passe pelo shopping. O outlet é a céu aberto, tem várias lojas boas lá, comprei calças, blusas e sapatos por um bom preço. Bem mais barato que em Paris. Mas é uma programação para o dia todo, o percurso leva 1 h e 30m para ir e o mesmo tempo para voltar.
A linha é A4 (fique prestando atenção porque passa mais de um destino na mesma estação).


Dia 4: Ir à Versailles é outro programa que dura um dia inteiro e como dito para o outlet, também precisa dizer que vai à Versailles, pois o bilhete também é mais caro. Compre logo o ida e volta e tome cuidado com o bilhete, se molhar ele acaba não lendo e é um sufoco passar nas catracas. A linha é a C5 (fique atento porque passa mais de um destino na mesma estação). A estação não é longe, é uns 5 minutos a pé. Nem tem muito erro porque praticamente todo mundo vai se dirigir para o mesmo lugar. Depois de comprar os ingressos (uns 12 euros na época), aproveite o lugar é lindo de morrer e vá ao jardim também. E beba muito chocolate quente ;)

 
Dia 5: Fui visitar a Notre Dame, como não ir? Ela fica localizada na Ilê de la Cité, uma ilha que tem no meio do Sena. A estação “St-Michel/Notre Dame” vai deixar praticamente de frente à catedral. Perto da catedral tem várias lojinhas de lembrança e algumas coisas são bem mais baratinhas que na Champs-Elisée ou nos locais de comercio que visitei. Para sair da ilha ou vai andando e passeando pelo Sena ou pode pegar o metrô e voltar para as áreas mais movimentadas. Eu fui andar e me perder. Porque bacana mesmo é bater perna!!! Aproveitei para começar as compras de final de viagem.


Dia 6: Meu último dia, aproveitei para comprar e visitar lugares como a Galeria Lafayette, a Ópera de Paris e outros monumentos, digo isso mais para o fim, pois fiquei mais perto deles do que dos grandes cartões postais. Então quase sempre passava por eles, tirava foto, mas nem sempre entrava. E sem contar que acabei passeando entre as lojas de ruas que não estavam na Champs-Elisée e consequentemente são mais baratas.



Dicas:
- Paris sempre tem e terá muitas coisas para ver e fazer, então é uma cidade que sempre se renova, mas não tem como não ir aos pontos principais.

- Apesar de muita gente falar que os franceses não falam nada sem ser o francês, é tudo mentira, falavam em inglês também. E eles eram bem simpáticos, contrariando o que a maioria diz.

- Locais de comer é igual ao que temos no Brasil – as grandes cadeias de lojas, Pizzahut, Mc Donald’s, Starbucks, Hard Rock Café – estão presentes também. Mas eles têm uma coisa muito bacana que são os pratos montados, tipo o nosso executivo, aí basta ver o prato e o que acompanha e comprar. Custa em média de 14 a 20 euros e na maioria das vezes tem entrada + prato principal + bebida ou prato principal + bebida + sobremesa.

- Se você for com poucas malas ou se conseguir carregar tudo, o metrô tem uma conexão com o aeroporto, é um ônibus que você pega perto do Ópera de Paris. É na faixa de uns 15 euros.

- Paris tem uma hora do rush tão infernal quanto a nossa, evite chegar ou sair perto das 18hs ou das 9hs, senão seu taxi vai a loucura, mas a média é de 50/70 euros a corrida.

- Falando do aeroporto, cuidado com a parada de taxi pirata, vá para fila de taxi certinha, porque eles ficam ‘espreitando’ e querendo que você os siga.


Notas:
- O Hotel que fiquei foi o Hotel Choiseul-Opéra (3 estrelas e cotação 7.4 no booking), amei o hotel. O quarto era grande, o café é no sistema self-service, mas tinha bastante opções, mas o café continuava parecendo chá. Ele fica perto da estação Opéra (que é o perto do Ópera Garnier – a inspiração do Theatro Municipal do Rio), para quem gosta de bater perna tem várias coisinhas perto dele, inclusive mercearias.

- Falando do hotel: todo mundo foi super simpático, sempre me oferecendo informações (e se desdobrando para tentar me ajudar, falando comigo em inglês e em francês). O Wifi é grátis e funciona muito bem nos quartos.

- Outros locais para visitar: Sacre-Couer, os parques, a EuroDisney, Quartier Latin.

- Mapa do metrô sempre na mão, porque a maioria das estações faz baldeação com inúmeras linhas e algumas estações se interligam, não saia do hotel sem um.

- Um guia bacana de levar é o Top 10 da Folha, ele costuma ser baratinho e tem boas dicas.

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